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Nesta sexta-feira, os militares israelenses ordenaram que os moradores de Al-Bureij, no centro de Gaza, se mudem imediatamente para o sul, indicando um novo foco do ataque terrestre que já devastou o norte da região e fez uma série de incursões no sul.
O governo de Israel, sob o comando do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, tem prometido eliminar o Hamas, o grupo militante que governa Gaza, depois que seus combatentes lançaram um ataque no sul israelense em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e fazendo 240 reféns, de acordo com os registros israelenses.
Mas o crescente número de mortos durante a campanha militar israelense de retaliação tem atraído cada vez mais críticas internacionais, até mesmo do aliado Estados Unidos.
Em sua última atualização sobre as baixas, o Ministério da Saúde de Gaza informou que 20.057 palestinos foram mortos e 53.320 ficaram feridos nos ataques israelenses desde 7 de outubro.
Os militares israelenses têm lamentado as mortes de civis, mas culpado o Hamas, apoiado pelo Irã, por operar em áreas densamente povoadas ou usar civis como escudos humanos, uma alegação que o grupo nega.
Israel afirma que 140 de seus soldados foram mortos desde que lançou sua incursão terrestre em Gaza, em 20 de outubro.
Israel intensifica seu ataque terrestre na Faixa de Gaza, ordenando que os moradores de Al-Bureij, no centro da região, se mudem para o sul. O governo, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, tem como objetivo eliminar o Hamas, grupo militante que controla Gaza, após um ataque do grupo no sul de Israel ter resultado em 1.200 mortes e 240 reféns, de acordo com os registros israelenses.
Entretanto, o aumento do número de mortos durante a campanha militar de retaliação de Israel tem gerado críticas internacionais, inclusive dos Estados Unidos, aliado do país. O Ministério da Saúde de Gaza informa que 20.057 palestinos foram mortos e 53.320 ficaram feridos nos ataques israelenses desde outubro.
Os militares israelenses, por sua vez, lamentam as mortes de civis, mas culpam o Hamas, apoiado pelo Irã, por operar em áreas densamente povoadas ou usar civis como escudos humanos, uma alegação que o grupo nega veementemente. Israel alega que 140 de seus soldados foram mortos desde o início da incursão terrestre em Gaza.
Dessa forma, a situação na Faixa de Gaza continua a se deteriorar, com o deslocamento da população e um crescente número de vítimas civis. As organizações internacionais têm expressado preocupação com a escalada do conflito e buscado maneiras de mediar uma solução para a crise. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos, enquanto Israel e o Hamas continuam em um perigoso impasse.