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Grupo Monsanto, filial da Bayer, condenado a pagar 857 milhões de dólares por danos causados por produtos químicos em escola.




Monsanto condenada a pagar 857 milhões de dólares por exposição a produtos químicos em escola

Monsanto condenada a pagar 857 milhões de dólares por exposição a produtos químicos em escola

No último dia 18, a filial da gigante alemã Bayer, a Monsanto, foi condenada a pagar 857 milhões de dólares (equivalente a 4,1 bilhões de reais) por perdas e danos a sete pessoas expostas a produtos químicos nocivos em uma escola no estado de Washington. A decisão foi proferida em um tribunal do condado de King, onde cinco ex-alunos e pais de alunos da escola Sky Valley Education Center, na cidade de Monroe, processaram a empresa por exposição a bifenilos policlorados (PCB), presentes em lâmpadas, que causaram problemas de saúde.

A Monsanto anunciou que pretende recorrer da decisão, alegando que já contestou casos semelhantes relacionados à escola. A empresa é conhecida por ser alvo de diversas ações judiciais relacionadas à segurança de seus produtos químicos, e este caso não é uma exceção. A condenação ressalta a preocupação cada vez maior com os riscos à saúde advindos da exposição a substâncias tóxicas em ambientes escolares, e pode ser um precedente para novas ações legais contra empresas do ramo.

Os PCBs são substâncias químicas comumente encontradas em equipamentos elétricos, incluindo lâmpadas e capacitores, e foram proibidos nos Estados Unidos em 1979 devido aos seus efeitos tóxicos. A exposição prolongada a essas substâncias pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo danos ao sistema imunológico, problemas de desenvolvimento e até mesmo câncer.

Com a decisão do tribunal, espera-se que a Monsanto e outras empresas do setor de químicos sejam mais cuidadosas na manipulação e descarte dessas substâncias, a fim de proteger a saúde pública e evitar futuras ações legais. As vítimas e suas famílias esperam que a condenação sirva como um alerta para a necessidade de regulamentações mais rígidas e fiscalização efetiva da indústria química, para evitar que tragédias semelhantes ocorram no futuro.


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