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Presidente do Chile declara que “se encerra o processo constitucional” após resultado do referendo.







Resultado do plebiscito no Chile: Boric reconhece vitória do rechaço

Boric: ‘se encerra o processo constitucional’

Após o resultado, o presidente do Chile Gabriel Boric reconheceu a vitória do rechaço à nova proposta, mas manteve uma postura neutra, ao afirmar que “quem triunfa em uma eleição não pode ignorar os circunstancialmente derrotados”.

Logo no começo do discurso, o líder chileno, mais uma vez, descartou a possibilidade de um novo plebiscito: “esclareço que, durante nosso mandato, se encerra o processo constitucional. As urgências são outras”. 

Essas “urgências” mencionadas pelo presidente se tratam do avanço das reformas propostas pelo seu governo, que são premissas para as “soluções que o Chile precisa em matéria social, econômica e de segurança”.

“Nenhuma [votação] conseguiu representar e unir o Chile, em sua linda diversidade. O país se polarizou, se dividiu e, à margem desse contundente resultado, o processo constitucional não logrou em canalizar as esperanças de ter uma nova Constituição elaborada para todos. A política tem ficado endividada com o Chile e essa dívida se paga alcançando a solução que os chilenos e as chilenas precisam e nos exigem”, afirmou Boric.

‘Hoje nós vamos dormir tranquilos’

Antes mesmo do resultado final, o presidente do Unión Demócrata Independiente (UDI), Javier Macaya, havia reconhecido a vitória do “el contra” do texto: “hoje nós vamos dormir tranquilos […] os chilenos estão cansados do tema constitucional. Nossa resposta agora é ser consequente, coerente e respeitoso com a decisão democrática deste dia. É importante que todos reconheçam o capítulo”.

Já o presidente do Democracia Chilena (DC), Alberto Undurraga, celebrava os números: “tinham muitas razões para estar em contra. O Chile precisa de uma temporada de acordos, e isso só seria possível votando contra. Agora precisamos costurar acordos em todas as matérias de interesse do povo.”

Ao considerar o texto como “ideológico”, o deputado Leonardo Soto, do Partido Socialista (PS), dava como certa a vitória progressista: “Os resultados estão consolidados, já há muita clareza de que o Chile tomou uma decisão, por um percentual maior do que esperávamos, esperávamos uma decisão muito mais próxima, mas há praticamente 10 pontos de diferença entre o resultado.”


**Resultado do plebiscito no Chile: Boric reconhece vitória do rechaço**

Na última terça-feira, o presidente do Chile, Gabriel Boric, reconheceu a vitória do rechaço à nova proposta constitucional em um discurso marcado pela neutralidade e pelo anúncio do encerramento do processo constitucional durante seu mandato. O presidente reiterou que as “urgências” atuais do país envolvem o avanço das reformas propostas por seu governo, que buscam oferecer soluções para as questões sociais, econômicas e de segurança que o Chile enfrenta. Em suas palavras, Boric destacou que nenhuma das votações realizadas foi capaz de unir o país em sua diversidade, polarizando a nação e deixando a política “endividada” com a população.

Por sua vez, líderes de partidos políticos também se manifestaram após o resultado. Javier Macaya, presidente do Unión Demócrata Independiente (UDI), reconheceu a vitória do “el contra” e enfatizou que os chilenos estão cansados do tema constitucional, defendendo a necessidade de ser respeitoso com a decisão democrática do plebiscito. Alberto Undurraga, presidente do Democracia Chilena (DC), celebrou os números e destacou a importância de costurar acordos em matérias de interesse da população. Já o deputado Leonardo Soto, do Partido Socialista (PS), considerou o texto como “ideológico” e afirmou que o Chile tomou uma decisão, com uma diferença de cerca de 10 pontos percentuais no resultado.

Essa decisão do plebiscito representa um marco na história do Chile e levanta questões sobre os rumos do país no que diz respeito à sua constituição e sistema político. A neutralidade do presidente Boric e as declarações dos líderes dos partidos políticos demonstram a importância do resultado e o desafio de construir acordos que atendam às demandas da população chilena. O encerramento do processo constitucional anunciado por Boric indica a necessidade de avançar em outras frentes para atender às urgências do país, sinalizando um novo capítulo na política chilena.

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