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Sociedades científicas reforçam importância da vacinação contra HPV no enfrentamento do câncer em evento no Rio de Janeiro.

Hoje, (07) de outubro, em evento realizado no Rio de Janeiro, sociedades científicas apresentaram as contribuições que têm sido oferecidas ao Ministério da Saúde para o enfrentamento dos cânceres sensíveis à vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV). O evento “Vacina e Prevenção do Câncer: Vários Olhares, Muitos Desafios”, foi promovido pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e organizações não governamentais (ONGs). Durante o evento, a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Mônica Levi, destacou a importância de ampliar a vacinação nas escolas e a capacitação de profissionais que atuam na imunização. Além disso, ressaltou a necessidade de reforçar a divulgação dos benefícios da vacinação, combater notícias falsas e sensibilizar as gerações mais jovens para a vacinação contra o HPV.

Também presente no evento, a presidente da Comissão Nacional Especializada (CNE) de Vacinas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Cecília Maria Roteli Martins, recomendou a redefinição da comunicação sobre infecções de transmissão sexual, a intensificação da vacinação para pessoas com HIV/Aids e a vacinação contra o HPV para mulheres com lesões de alto grau no colo do útero diagnosticadas biologicamente.

Além disso, membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) discutiram a importância do diagnóstico e tratamento do câncer de orofaringe, enfatizando a introdução da cirurgia robótica como um avanço importante no tratamento dessa patologia.

O evento também destacou a importância da cobertura vacinal de HPV, considerada uma estratégia crucial para prevenir a infecção. Embora a vacinação esteja disponível para meninas e meninos entre 9 e 14 anos, e também para mulheres e homens de 15 a 45 anos com condições específicas, como HIV, transplantados, imunossuprimidos e vítimas de violência sexual, a cobertura vacinal ainda permanece abaixo do esperado, especialmente entre os meninos.

Em resumo, o evento foi uma oportunidade para as sociedades científicas apresentarem as contribuições que estão sendo oferecidas ao Ministério da Saúde para intensificar e aprimorar as estratégias de vacinação contra o HPV, visando a prevenção e o enfrentamento dos cânceres sensíveis à vacinação. As entidades ressaltaram a importância da ampliação da cobertura vacinal, a redefinição da comunicação sobre infecções de transmissão sexual e a integração entre os ministérios da Educação e da Saúde para disseminação de informações e desenvolvimento de estratégias vacinais.

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