Ritmo de afundamento em mina de sal-gema em Maceió cai pela metade, aponta Defesa Civil; população é orientada a evitar área.
Um ponto positivo é que não foram registrados novos abalos sísmicos na mina número 18, após dois tremores de magnitude 0,39 e 0,89, respectivamente, detectados a 300 metros de profundidade nos dias anteriores. No entanto, apesar da redução na movimentação do solo, a Defesa Civil continua orientando a população a não transitar na área desocupada da capital.
Desde 2019, cerca de 60 mil pessoas tiveram que deixar suas casas devido ao temor de novos tremores de terra, que causaram rachaduras nos imóveis da região. A exploração de 35 minas de sal-gema pela empresa Braskem foi apontada como a responsável por deixar milhares de pessoas desabrigadas e transformar bairros antes movimentados em locais praticamente desertos, de acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
A situação permanece de alerta, uma vez que a área da mina número 18 ainda representa uma ameaça iminente de desabamento, com potencial para criar uma cratera maior que o estádio do Maracanã. A própria Braskem reconheceu a possibilidade de um grande desabamento, mas ressaltou que também é possível que o solo se estabilize e pare de afundar.
A situação continua sendo monitorada de perto pelas autoridades competentes, e a atenção e precaução da população seguem sendo fundamentais para evitar possíveis tragédias decorrentes do afundamento da mina de sal-gema. Em breve, novas atualizações sobre o caso devem ser divulgadas para manter a comunidade informada sobre os andamentos e desdobramentos dessa situação preocupante.
