Agência BrasilDestaque

ONU registra 101 funcionários mortos em bombardeios na Faixa de Gaza, o maior número de vítimas em conflitos desde 1945

Os números de mortos e feridos na Faixa de Gaza devido aos bombardeios aéreos desde 7 de outubro continuam a subir, com a Organização das Nações Unidas (ONU) sendo duramente afetada. De acordo com a Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA), o número de funcionários da ONU mortos agora chegou a 101, com dois funcionários adicionais sendo mortos na quinta-feira (9). Essas mortes representam o maior número de vítimas da instituição em conflitos desde a fundação da ONU em 1945, incluindo professores, psicólogos e médicos, e 27 funcionários feridos.

O impacto nos palestinos também é devastador, com o Ministério da Saúde de Gaza relatando que 243 palestinos morreram desde 8 de novembro devido aos bombardeios aéreos, a maioria em edifícios residenciais, totalizando 10.818 vítimas palestinas. Além disso, 26.905 pessoas ficaram feridas. Com a escalada do conflito, mais de 1,5 milhão de pessoas na região estão vivendo em regime de deslocamento forçado, com metade dessas pessoas buscando abrigo em 151 instalações das Nações Unidas. Isso inclui o norte da Faixa de Gaza, que recebeu ordens de evacuação por parte de Israel.

A infraestrutura da ONU na Faixa de Gaza também foi severamente impactada, com 57 prédios da ONU, incluindo escolas e hospitais, sendo atingidos pelos bombardeios. As instalações da ONU foram criadas para fornecer abrigo e assistência humanitária às pessoas afetadas pelo conflito, e sua destruição tem um impacto significativo na capacidade de resposta à crise humanitária em andamento.

Enquanto a comunidade internacional expressa preocupação e condenação pelos ataques em Gaza, a situação continua a piorar, e um esforço concertado para encontrar uma solução pacífica e duradoura é urgentemente necessário. À medida que o número de mortos e feridos continua a aumentar, a necessidade de um cessar-fogo e negociações diplomáticas é mais premente do que nunca. O mundo está observando atentamente a situação em Gaza, na esperança de que um fim para o derramamento de sangue seja encontrado em breve.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo