Ministro da Fazenda projeta inflação abaixo de 4,5% e atribui repiques a fatores externos, não à economia aquecida.

Durante sua estadia em Washington, o ministro participou de reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial e do G20, onde enfatizou que os núcleos de inflação, que excluem preços voláteis como alimentos in natura e energia, indicavam uma variação um pouco acima do esperado, mas que a inflação permanecerá dentro da meta estabelecida.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, registrou uma variação de 0,54% em outubro, influenciado pela bandeira vermelha nível 2 nas tarifas de energia e pelos alimentos. No acumulado de 12 meses, o indicador atingiu 4,47%, próximo ao teto da meta estabelecida.
Além disso, Haddad teve compromissos com representantes da agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P Global), apresentando projeções de médio e longo prazo para a economia brasileira. No final da tarde, o ministro participou de um evento da Força-Tarefa de Mobilização Global contra as Mudanças Climáticas e de uma reunião do FMI com ministros de Finanças.
A viagem de Haddad aos Estados Unidos foi marcada por discussões sobre a economia brasileira, perspectivas futuras e interações com entidades importantes no cenário econômico global. Haddad e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, retornam ao Brasil nesta sexta-feira, encerrando assim essa série de compromissos internacionais focados na economia do país.