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Promotoria afirma que o militar agiu de forma que dificultou a defesa da vítima. Na denúncia, oferecida à Justiça de Santa Catarina na terça-feira (15), o órgão destacou que o tiro atingiu “parte vital” do corpo do empresário, que morreu no local. Thiago foi baleado na região do tórax.
Segurança privado agiu com “meio cruel”, afirma o MPSC. Após Thiago já ter sido baleado e está caído no chão, “Jean subiu na vítima e pisoteou sua cabeça, de forma cruel e reiterada, resultando na sua morte”.
O UOL procurou a assessoria do Tribunal de Justiça de Santa Catarina para questionar se a denúncia foi recebida ou aceita e aguarda retorno. Se a resposta for enviada, esta matéria será atualizada.
Ao UOL, a defesa do PM disse “respeitar” a denúncia oferecida pelo MPSC. “A defesa tem ciência do oferecimento da denúncia, respeita o posicionamento do Ministério Público e confia no Poder Judiciário”. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do segurança. O espaço segue aberto para manifestação.
Relembre o caso
Thiago Kich de Melo, 28, foi morto por um disparo efetuado pelo policial. Após o ocorrido, o próprio militar comunicou o ocorrido ao seu superior e se apresentou voluntariamente, segundo a PM. O agente prestou depoimento na Polícia Civil e segue preso por determinação da Justiça do estado.