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Novos juízes assumem o Supremo Tribunal da Guatemala sob suspeitas de falta de probidade e influência do “Pacto de Corruptos”.

Os novos juízes do Supremo Tribunal da Guatemala tomam posse neste domingo (13) em meio a dúvidas sobre a sua probidade, após um processo de seleção questionado pela falta de transparência.

Os 13 juízes que comporão o Supremo Tribunal até 2029 serão empossados pelo Congresso e depois tomarão posse em um ato liderado pelo presidente Bernardo Arévalo, que afirma que o poder Judiciário guatemalteco foi “sequestrado pelas máfias”.

Assim como Arévalo, analistas e ativistas denunciam que o chamado “Pacto de Corruptos” – uma suposta rede de políticos, promotores, juízes e empresários poderosos – administra as cordas do poder a partir das sombras, e influencia as decisões judiciais.

Neste domingo, os holofotes estão voltados para a Guatemala, onde os novos juízes do Supremo Tribunal tomam posse em meio a controvérsias e incredulidade por parte da população. O processo de seleção dos juízes foi amplamente questionado pela falta de transparência, gerando dúvidas sobre a integridade dos escolhidos.

O presidente Bernardo Arévalo liderará o ato de posse dos 13 juízes que comporão o Supremo Tribunal até o ano de 2029. Arévalo não poupou críticas ao sistema judiciário do país, afirmando que o mesmo foi tomado por grupos criminosos e que é necessário resgatar a independência e imparcialidade da justiça guatemalteca.

Analistas políticos e ativistas alertam para a presença do chamado “Pacto de Corruptos”, uma suposta organização composta por políticos, promotores, juízes e empresários influentes que estariam manipulando os rumos do poder no país. A sombra do Pacto de Corruptos paira sobre a posse dos novos juízes, levantando preocupações sobre a autonomia do Judiciário frente a influências externas.

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