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Influenciador acusado de publicar laudo falso sobre candidato pode enfrentar até cinco anos de reclusão e multa

Candidato acusado de publicar laudo falso enfrenta pedido de prisão e exclusão de conteúdos

Na última semana, a campanha eleitoral ganhou contornos ainda mais polêmicos, com o candidato Pablo Marçal, do partido PRTB, envolvido em uma polêmica sobre a divulgação de um laudo falso que acusava Guilherme Boulos, candidato do PSOL, de uso de cocaína. A repercussão do caso levou Boulos a abrir uma notícia-crime com pedido de prisão contra o influenciador e solicitar ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) a exclusão dos conteúdos e a derrubada da conta de Marçal.

De acordo com especialistas consultados, o caso de Marçal pode ter desdobramentos sérios, com possíveis condenações pelos crimes de falsificação de documento particular, uso de documento falso e calúnia eleitoral. As penas previstas para esses crimes variam de reclusão e multa, podendo resultar na cassação do registro de candidatura e até mesmo em inelegibilidade, caso ele seja eleito.

Embora haja divergências no meio jurídico sobre as implicações eleitorais do caso, alguns especialistas apontam a possibilidade de Marçal ter seu registro de candidatura cassado, mesmo que o processo ocorra após as eleições. A demora nos trâmites legais pode dificultar a aplicação de penalidades antes do segundo turno, caso o candidato continue na disputa.

O advogado criminalista Rodrigo Dall’Acqua ressaltou que a prisão de Marçal não seria um processo rápido, sendo necessária a comprovação da falsidade do documento e do conhecimento prévio do candidato sobre a fraude. Diante da gravidade das acusações, Boulos acionou a Justiça Eleitoral para tomar providências imediatas, resultando na exclusão de postagens e na abertura de um inquérito para investigar o caso.

Com o desenrolar dos acontecimentos, a incerteza paira sobre o futuro de Marçal e as repercussões legais de suas ações. O embate entre os candidatos reflete não apenas o clima acirrado das eleições, mas também a importância da ética e honestidade na disputa pelo poder público.

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