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Prisão do prefeito de Maracaibo gera controvérsias
O Ministério Público colheu elementos suficientes e provas que incriminam os referidos investigados, que serão apresentados nas próximas horas em tribunais para serem acusados, informou o órgão.
Ramírez foi levado à sede local do serviço de inteligência (Sebin), segundo o partido. O prefeito foi detido com seu chefe de segurança e outra funcionária do seu gabinete, informou uma fonte à AFP.
A Prefeitura de Maracaibo informou que o prefeito e outros funcionários foram detidos sem justificativa alguma ou qualquer explicação. Pedimos a libertação imediata de Rafael Ramírez Colina e respeito às instituições e aos espaços dos poderes públicos.
Maracaibo é a capital do estado petroleiro de Zulia, que tem o maior eleitorado do país e é um reduto tradicional da oposição. Seu governador é o também opositor Manuel Rosales.
A opositora Plataforma Unitária, que reúne dez partidos, classificou a prisão de Ramírez como arbitrária e ilegal. “Não há motivo algum para que ele esteja privado de liberdade, motivo pelo qual exigimos a sua libertação imediata.
A prisão do prefeito ocorreu em meio a uma crise política desencadeada pela reeleição do presidente Nicolás Maduro, classificada como uma fraude pela oposição, que reivindica a vitória de seu candidato, Edmundo González Urrutia, exilado na Espanha após o MP abrir uma investigação contra ele.