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Softbank investirá US$ 500 milhões na OpenAI, criadora do ChatGPT, em parceria estratégica para expansão no mercado de inteligência artificial.

Softbank, o novo sócio da OpenAI

O grupo de investimentos japonês SoftBank, conhecido por seus aportes arriscados em startups, está planejando investir US$ 500 milhões (R$ 2,47 bilhões) na OpenAI, criadora do ChatGPT. Essa injeção de capital faz parte do montante de US$ 6,5 bilhões (R$ 32,13 bilhões) que a empresa de inteligência artificial busca levantar no mercado, conforme informações veiculadas pelo site The Information.

Na OpenAI, a intenção é utilizar esse investimento para expansão e para manter sua liderança no setor, distanciando-se de competidores como o Google. Recentemente, a empresa lançou um novo modelo de IA que promete raciocinar sobre temas complexos, conforme detalhado em uma edição anterior da newsletter.

Por sua vez, o SoftBank, que tem aumentado seus investimentos na tecnologia, enxerga essa parceria como uma oportunidade certeira para obter retornos significativos. Com dois grandes fundos de venture capital, o Vision Fund 1 e o Vision Fund 2, o grupo tem buscado consolidar seu posicionamento nesse setor.

A entrada do SoftBank no capital da OpenAI é considerada estratégica para apoiar outra startup com financiamento do grupo, a fabricante de chips Arm Holdings. Além disso, há interesse em um projeto de dispositivo físico da OpenAI, conduzido em sigilo por Jony Ive, ex-designer da Apple.

Com o aporte recebido, a OpenAI almeja atingir uma valuation de pelo menos US$ 150 bilhões (R$ 737,9 bilhões), o que a consolidaria como uma das startups mais valiosas do mundo. Atualmente, segundo a CB Insights, as startups mais valiosas são a ByteDance, dona do TikTok, estimada em US$ 225 bilhões (R$ 1,11 trilhão), seguida pela SpaceX, avaliada em US$ 200 bilhões (R$ 983,9 bilhões), e a OpenAI, em terceiro, com valor de mercado de US$ 80 bilhões (R$ 393,5 bilhões).

Dólar sobe, mas cai

No cenário econômico, o dólar encerrou em leve alta, atingindo R$ 5,448 no último pregão de setembro, porém, ao longo do mês, apresentou uma desvalorização de 3,28%. A volatilidade da moeda norte-americana decorre, em parte, da incerteza em relação aos cortes de juros nos Estados Unidos e à demanda típica do fim do mês.

Embora a tendência global tenha sido de enfraquecimento do dólar após redução das taxas de juros nos EUA, o presidente do banco central, Jerome Powell, indicou que os cortes não devem prosseguir no mesmo ritmo, impactando positivamente a moeda norte-americana. A divulgação dos dados do mercado de trabalho americano, agendada para a próxima sexta-feira, deverá influenciar as expectativas em relação ao dólar.

Internamente, fatores como os altos juros brasileiros, que teoricamente fortaleceriam o real, são contrabalançados por preocupações com a inflação e as contas públicas, gerando instabilidade no mercado cambial.

Carro, seu novo computador

O mercado automotivo está passando por uma transformação tecnológica, com ênfase crescente em softwares em detrimento dos motores. Modelos elétricos, híbridos e redes 5G estão impulsionando veículos que se assemelham mais a computadores, favorecendo a coleta de dados dos usuários e serviços por assinatura.

Nessa corrida pela inovação, as fabricantes tradicionais enfrentam desafios tanto financeiros quanto culturais, precisando absorver talentos de startups e gigantes da tecnologia. O desenvolvimento de sistemas operacionais para veículos pode demandar investimentos significativos, como os estimados em pelo menos US$ 11 bilhões (R$ 60 bilhões) pelos analistas do Goldman Sachs.

Dica de carreira

O mercado de trabalho está cada vez mais receptivo a profissionais com foco em sustentabilidade, refletindo a urgência da crise climática. Áreas como engenharia ambiental, gestão ambiental, planejamento urbano, especialização em solo e energias renováveis estão em alta no Brasil, com salários iniciais alcançando até R$ 10 mil.

Para se qualificar nessas áreas, é importante buscar cursos de graduação e especialização pertinentes, além de investir em experiências e formações complementares. Essa tendência evidencia a importância da sustentabilidade como pilar para o desenvolvimento profissional em diversos setores.

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