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Presidente Lula condena genocídio em conflito entre Israel e Hezbollah no Líbano durante Assembleia Geral da ONU

Em mais um dia de intensas atividades na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), realizada em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas ao conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano. Em uma coletiva de imprensa, Lula destacou o alto número de vítimas fatais e feridos no Líbano, ressaltando que o país vive a maior escalada de violência desde a guerra civil que ocorreu entre 1975 e 1990. O presidente também lamentou as mortes na Cisjordânia e classificou a situação na Faixa de Gaza como genocídio.

Segundo Lula, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi julgado pelo Tribunal Internacional e condenado, assim como Vladimir Putin. O presidente criticou a falta de cumprimento de acordos de cessar-fogo por parte de Israel e pediu que os países que apoiam o governo de Netanyahu façam mais esforços para interromper a violência na região. Para ele, é inaceitável que enquanto o mundo busca melhorar a qualidade de vida e reduzir o impacto ambiental, seres humanos estejam perdendo suas vidas em conflitos armados.

Lula condenou veementemente as ações do governo de Israel e ressaltou que a maioria da população israelense não concorda com o genocídio. Além disso, o presidente manifestou preocupação com a situação dos reféns mantidos pelo Hamas e pediu que o grupo contribua para a libertação dessas pessoas. Ele enfatizou a importância da renovação da ONU para que a organização possa resolver os conflitos que persistem devido à falta de governança global, defendendo uma nova geopolítica que represente os interesses de todos os continentes no Conselho de Segurança.

Em suma, as declarações de Lula na ONU evidenciam sua preocupação com a violência no Oriente Médio e sua defesa por uma reforma no sistema de governança global, visando uma atuação mais eficaz na resolução de conflitos e na promoção da paz e justiça no mundo.

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