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Investigação da Polícia Civil de Pernambuco coloca Gusttavo Lima no centro de operação de lavagem de dinheiro do jogo do bicho

A vida financeira do cantor Gusttavo Lima sob investigação

A Polícia Civil de Pernambuco está conduzindo uma operação para investigar possíveis atividades de lavagem de dinheiro envolvendo o cantor sertanejo Gusttavo Lima. Mesmo com a revogação de sua ordem de prisão, ele permanece sob suspeita de receber dinheiro ilícito e de auxiliar foragidos da Justiça. Sua defesa nega qualquer envolvimento em atividades ilícitas.

A Operação Integration, deflagrada no início de setembro, tem como foco os pagamentos recebidos pelas empresas do cantor, que totalizam milhões de reais, e sua associação com a empresa VaideBet, uma das empresas investigadas.

A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife, apontou “indícios suficientes da participação dele no crime de lavagem de dinheiro”. A defesa de Gusttavo Lima contesta a decisão que ordenou sua prisão, chamando-a de “injusta” e “sem fundamentos”.

Dinheiro recebido de empresas suspeitas

A investigação inicialmente mirava as empresas Caminhos da Sorte e Esportes da Sorte, suspeitas de ligação com o jogo do bicho em Pernambuco. A polícia apreendeu documentos que evidenciavam atividades ilegais, levando a análise de transações financeiras de diversos envolvidos. Uma das empresas de Gusttavo Lima, a Balada Eventos de Produções Ltda., recebeu valores suspeitos da Esportes da Sorte.

Venda de avião e sociedade

Gusttavo Lima também está sendo investigado devido à venda de um jato Cessna e sua associação com a empresa VaideBet. A polícia rastreou pagamentos milionários relacionados à transação do avião, indicando uma possível ocultação de patrimônio. A justiça ordenou o bloqueio de bens do cantor, mas o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão considerou as justificativas para a prisão como “ilações impróprias”.

Viagem de investigados à Grécia

A ordem de prisão contra Gusttavo Lima levantou suspeitas de sua participação na fuga de dois investigados, proprietários da VaideBet. O casal foi visto no mesmo voo para a Grécia que o cantor, mas não retornou com ele. A defesa dos foragidos nega qualquer irregularidade e questiona a necessidade de prisão. O desembargador responsável por revogar a prisão destacou que não há provas de que o cantor facilitou a fuga do casal.

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