Ativista do Greenpeace interrompe discurso de secretário-geral da Opep com questionamentos sobre impactos climáticos durante evento no Rio de Janeiro.
O Greenpeace Brasil se pronunciou sobre a ação da ativista, explicando que a manifestação teve o objetivo de alertar para os impactos da crise climática, em grande parte causada pelo uso de combustíveis fósseis. Romulo Batista, coordenador de Florestas do Greenpeace Brasil, destacou a importância de responsabilizar as empresas exploradoras de gás e petróleo pelos danos causados, especialmente às populações mais vulneráveis, em um momento em que o Brasil enfrenta eventos climáticos extremos.
O ROG.e reúne diversos representantes da indústria do petróleo, incluindo grandes empresas como Shell, Chevron, Exxon e BP, bem como líderes políticos do setor. Durante o evento, Haitham Al Ghais apresentava projeções sobre o consumo de energia e ressaltou a importância da transição dos combustíveis fósseis para sistemas energéticos mais sustentáveis até 2050, a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também esteve presente no evento e destacou a importância da exploração de petróleo na margem equatorial do Brasil, considerada uma área promissora para novas reservas. Silveira enfatizou o compromisso do país com a produção de energias limpas e renováveis, mas ressaltou a necessidade de continuar explorando o petróleo de forma responsável, garantindo o cumprimento das condicionantes ambientais.
O episódio protagonizado pela ativista do Greenpeace Brasil durante a ROG.e serviu como um lembrete da urgência em repensar os impactos da indústria do petróleo no meio ambiente e na sociedade, além de enfatizar a necessidade de buscar soluções mais sustentáveis para o futuro.