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Alunos e professores sofrem com calor extremo em escolas do Rio de Janeiro: descaso e desafios em ambientes sem climatização.

Calor Extremo no Rio de Janeiro Afeta Alunos e Professores em Escolas da Cidade

Calor no Rio de Janeiro

São 12h30. O intervalo do almoço se encerra. Em meio a um calor de 38 graus, em Guaratiba, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, 35 crianças de 11 a 14 anos correm pela rampa de acesso até chegar na sala de aula, sem ventilador e ar-condicionado.

Guaratiba tem registrado recordes de temperaturas na cidade. Neste ano, em janeiro, segundo o Sistema Alerta Rio, órgão meteorológico da prefeitura, a região atingiu sensação térmica de 59,5 °C. Em março, chegou a 62,3 ºC.

As dificuldades provocadas pelo calor não se restringem apenas às salas de aula. Joniel*, é professor de educação física de uma escola municipal localizada na Vila Kennedy, bairro vizinho a Bangu, que atende crianças de 1 a 13 anos, da educação infantil ao ensino fundamental.

Entre os planos de governo dos candidatos à prefeitura do Rio, cinco entre nove citam diretamente a climatização das escolas. Quatro planos não fazem menção alguma.

Por meio de parcerias público-privadas que o candidato Carol Sponza (Novo) prevê combater a falta de ares-condicionados, ventiladores e sobrecarga da rede elétrica nas escolas.

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