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Avião da FAB repatria brasileiros e animais de estimação da zona de guerra no Oriente Médio, totalizando 1.135 atendidos pela Operação Voltando em Paz

Na madrugada desta quinta-feira (19), um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou no Rio de Janeiro trazendo 219 brasileiros repatriados da zona de guerra no Oriente Médio. O voo, procedente de Tel Aviv, em Israel, teve a presença de 11 animais de estimação. Com essa operação, a quantidade de brasileiros atendidos pela Operação Voltando em Paz, do governo federal, chegou a 1.135.

De acordo com o Itamaraty, ainda restam 150 brasileiros que desejam deixar a região, sendo cerca de 120 em Israel e cerca de 30 na Faixa de Gaza. O Ministério das Relações Exteriores informou que o próximo voo, destinado a trazer esses brasileiros, será realizado por um KC-30, da FAB, com capacidade para mais de 200 pessoas. Além dos brasileiros, o avião também irá transportar 15 estrangeiros da Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia que solicitaram ajuda ao Brasil para saírem da região.

No entanto, a situação é mais complicada para o grupo de brasileiros na Faixa de Gaza, pois ainda não há previsão para a saída dessas pessoas do enclave palestino. Um avião presidencial já está no Cairo, capital do Egito, aguardando autorização para retirar os brasileiros pela fronteira entre o Egito e Gaza.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, existem várias questões que dificultam a saída dos brasileiros de Gaza. É necessário chegar a um acordo com as autoridades de Israel, de Gaza e do Egito. Além disso, existem apenas alguns guichês de atendimento disponíveis para os estrangeiros que desejam sair da região, sendo que cerca de 5 mil pessoas se encontram nessa situação. Por conta dessas dificuldades práticas, as passagens ainda não foram abertas e os brasileiros e outras nacionalidades não puderam deixar o local.

A Operação Voltando em Paz continua em desenvolvimento para garantir a segurança e o retorno de todos os brasileiros que desejam deixar a região do Oriente Médio. O governo brasileiro tem trabalhado em conjunto com outros países e as autoridades locais para resolver as questões logísticas e burocráticas que envolvem essa operação de repatriação.

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