
Pelo menos 50 pessoas estavam internadas na clínica clandestina, informou Nabarro. “As vítimas localizadas relataram abusos, inclusive, um dos internos era um menor de idade. Através das investigações, foi constatada a prática de diversos crimes naquela clínica”, declarou.
“Cela do castigo” tinha grades e cadeados em que os internos eram colocados “por vários dias consecutivos”, explicou a delegada. Segundo a investigação, os internos eram negligenciados e estavam com a alimentação e saúde em condições precárias.
Polícia divulgou fotos dos suspeitos para que outras vítimas e testemunhas procurem as autoridades. Os envolvidos nas práticas de torturas e abusos na clínica clandestina podem responder pelos crimes tortura majorada, cárcere privado qualificado, estupro de vulnerável e até furto qualificado.
O UOL não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos. O espaço segue aberto para manifestação.

Imagem: Divulgação/PCGO
Durante uma investigação policial, foi descoberta uma clínica clandestina onde pelo menos 50 pessoas estavam internadas, conforme informado por Nabarro, um dos responsáveis pela operação. As vítimas resgatadas relataram ter sofrido abusos, incluindo a presença de um menor de idade entre os internos. Além disso, foram encontradas evidências que apontam a prática de diversos crimes no local.
A delegada responsável pelo caso descreveu uma situação chocante, onde os internos eram colocados em uma espécie de “cela do castigo” com grades e cadeados, permanecendo lá por vários dias seguidos. A investigação também revelou que os internos viviam em condições precárias, com alimentação inadequada e precariedade na assistência à saúde.
Diante desse cenário, a polícia tomou medidas emergenciais e divulgou fotos dos suspeitos envolvidos na operação da clínica clandestina. A intenção é que outras possíveis vítimas e testemunhas sejam encorajadas a procurar as autoridades para prestar depoimento. Os suspeitos poderão responder por crimes graves, como tortura majorada, cárcere privado qualificado, estupro de vulnerável e até furto qualificado.
Até o momento, as defesas dos suspeitos não foram localizadas para comentar sobre o caso. No entanto, o espaço permanece aberto para manifestações por parte dos envolvidos. A polícia segue investigando o caso para garantir a justiça e a segurança das vítimas resgatadas da clínica clandestina.