O motivo do protesto está relacionado ao julgamento dos dois envolvidos no crime, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, que ocorre no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. As famílias das vítimas aguardam por justiça há mais de seis anos e sete meses, e esperam que o caso seja completamente esclarecido.
Durante a manifestação, os participantes exibiram faixas e entoaram palavras de ordem em memória de Marielle, como “Marielle vive, Marielle viverá. Mulheres negras não param de lutar” e “Marielle perguntou, eu também vou perguntar: quantas mais têm que morrer pra essa guerra acabar?”. Além disso, girassóis foram levados ao local, representando o símbolo associado à Marielle e ao caso.
Mara Lúcia, uma das organizadoras da Marcha das Mulheres Negras em São Paulo, destacou a importância de honrar a memória da vereadora, ressaltando que a busca por justiça é uma obrigação. Ela também mencionou a influência positiva da designação da irmã de Marielle, Anielle Franco, como ministra da Igualdade Racial, na pressão das autoridades para resolver o crime.
Por outro lado, Ana Luiza Trancoso, integrante do coletivo Juntas!, que conta com parlamentares como Sâmia Bonfim e Fernanda Melchionna, enfatizou que apesar do avanço do caso com o julgamento dos executores, ainda há dúvidas pendentes sobre os mandantes do assassinato.
Em resumo, o ato em homenagem a Marielle Franco e Anderson Gomes reflete o desejo de justiça e a continuidade da luta por esclarecimento total do crime, que marcou a história do país.