Inflação oficial tem deflação em agosto impulsionada pela queda dos preços da energia elétrica em 2,77%

A redução no valor da energia elétrica pode ser atribuída ao retorno da bandeira tarifária verde em agosto, bem como à diminuição das tarifas em diferentes cidades do país, como São Paulo, São Luís, Vitória e Belém. Esses fatores foram essenciais para o recuo no índice de inflação, que também foi influenciado pela queda de preços dos alimentos para consumo em domicílio, com uma média de redução de 0,73%.
Segundo o pesquisador do IBGE, André Almeida, o aumento na oferta de tubérculos, raízes e legumes foi um dos principais motivos para a queda nos preços dos alimentos, devido às condições climáticas favoráveis que favorecem a produção no campo. Por outro lado, a alta no preço da gasolina, com um aumento de 0,67%, foi um dos fatores que evitaram uma queda mais acentuada na taxa de inflação em agosto.
Além da gasolina, outros alimentos como mamão, banana-prata e café moído apresentaram inflação no mês, assim como o aumento nos preços dos planos de saúde e da educação de nível superior. A refeição fora do domicílio também registrou uma alta de 0,33%.
Diante desses dados, fica evidente que o cenário econômico do país no mês de agosto foi marcado pela queda na inflação, impulsionada principalmente pela redução nos preços da energia elétrica e dos alimentos, mas com alguns itens como a gasolina e certos alimentos apresentando aumentos significativos. Esses dados refletem a complexidade da economia brasileira e seus diversos fatores de influência.