O presidente francês, Emmanuel Macron, fez um discurso no qual agradeceu “especialmente” à chefe do governo, a primeira-ministra, Élisabeth Borne, e aos seus ministros, em meio a rumores de uma possível remodelação ou mudança em Matignon.
Macron enfatizou que a ação não é uma opção, mas sim um dever para com as gerações futuras. Ele afirmou: “Nunca estarei ao lado daqueles que favorecem pequenos arranjos ou seus interesses pessoais”. Além disso, o presidente destacou a importância de continuar o rearmamento da nação diante dos conflitos no mundo, ressaltando que a força de caráter é a virtude dos tempos difíceis.
O mandatário também reconheceu a impaciência da população, mas elogiou sua política de “reaquecimento econômico” e assumiu a necessidade da reforma previdenciária, mesmo que impopular. Macron mencionou brevemente a aprovação recente da lei de imigração, destacando a importância de seguir com as mudanças visíveis.
Além disso, Macron expressou a necessidade de iniciar um “rearmamento cívico”, defendendo os valores universais da França e ressaltando a importância de transmiti-los desde a infância.
Conflitos internacionais
Emmanuel Macron também abordou a situação internacional, incluindo o conflito no Oriente Médio, as tensões entre a Rússia e a Ucrânia, e as eleições europeias. O presidente destacou a importância da escolha a ser feita na Europa entre “continuar” ou “bloqueá-la”. Segundo ele, as eleições europeias representam uma “escolha decisiva”.
