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Tribunal de Justiça mantém prisão de Rogério Andrade em audiência de custódia; contraventor aguardará transferência para presídio federal.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão do contraventor Rogério de Andrade após uma audiência de custódia realizada nesta terça-feira (29). O encontro ocorreu no presídio José Frederico Marques, em Benfica, que foi responsável por sediar a primeira audiência dos presos. Segundo informações da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), Andrade foi transferido para a penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, em Bangu 1, que é uma unidade de segurança máxima.

De acordo com a decisão do Tribunal de Justiça, Rogério Andrade aguardará as tratativas do governo do estado com o Ministério da Justiça para ser encaminhado a um presídio federal de segurança máxima, fora do Rio de Janeiro.

Rogério Andrade e o ex-policial militar Gilmar Eneas Barbosa foram presos durante a Operação Último Ato, realizada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência. Andrade foi detido em sua casa localizada em um condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, enquanto Gilmar Lisboa aguardará julgamento na unidade prisional da Polícia Militar, em Niterói.

Ambos foram denunciados pelo homicídio qualificado de Fernando de Miranda Iggnacio, ocorrido em novembro de 2020 no Recreio dos Bandeirantes. A vítima era genro do falecido contraventor Castor de Andrade, tio de Rogério. A operação Último Ato foi realizada após a expedição de mandados pelo Juízo da 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri.

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou Rogério de Andrade pelo crime, mas em fevereiro de 2022, o Supremo Tribunal Federal decidiu por maioria de votos trancar a ação penal contra o contraventor, alegando falta de provas de seu envolvimento como mandante. No entanto, um novo Procedimento Investigatório Criminal identificou a participação de Gilmar Eneas Lisboa no homicídio de Fernando Iggnacio, sendo responsável por monitorar a vítima até o momento do crime.

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