Taxa média de juros do cartão de crédito rotativo tem alta em junho, atingindo 429,5% ao ano, segundo dados do Banco Central.

O crédito rotativo é uma opção para os consumidores que não conseguem pagar o valor integral da fatura do cartão de crédito, resultando no acúmulo de uma dívida sujeita a altas taxas de juros. Mesmo com a implementação da lei que limita os juros do rotativo a 100% do valor da dívida, as taxas continuam elevadas, sem impacto significativo na taxa de juros geral.
Além do crédito rotativo, outras modalidades de crédito também foram afetadas, como o cartão parcelado, que registrou uma queda de 5,4 pontos percentuais no mês e 15,6 pontos percentuais em 12 meses, totalizando 180,5% ao ano. Apesar das variações nas taxas de juros, a taxa média de juros no crédito com recursos livres para pessoas físicas teve uma redução de 0,7 ponto percentual no mês e de 7,4 pontos percentuais em 12 meses, ficando em 51,7% ao ano.
No segmento de crédito direcionado, que possui regras definidas pelo governo, as taxas se mantiveram estáveis para pessoas físicas e empresas, com leves variações ao longo do período analisado. O volume total das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional aumentou em junho, refletindo a retomada da economia e o aumento da confiança dos consumidores.
Apesar das variações nas taxas de juros, o mercado financeiro continua em movimento, acompanhando as decisões do Banco Central em relação à taxa básica de juros e as perspectivas econômicas para o país. O cenário atual reflete a complexidade do sistema financeiro e a necessidade de um planejamento adequado por parte dos consumidores e empresas para lidar com as oscilações do mercado.