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Recentemente, uma polêmica envolvendo o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, veio à tona. Durante um evento, Tony Cintrón, um líder porto-riquenho, declarou: “Se Donald Trump não pedir desculpas, não votaremos nele”. Além disso, afirmou que “Porto Rico está sempre em primeiro lugar”.
Vale ressaltar que os porto-riquenhos que residem na ilha não têm direito ao voto nas eleições presidenciais americanas. No entanto, cerca de 5,8 milhões que vivem nas cidades americanas possuem esse direito. E, muitos deles estão nos estados onde a disputa eleitoral é mais acirrada, o que pode impactar a campanha de Trump.
O repúdio à fala não parou por aí. Rick Scott, senador republicano da Flórida, manifestou sua indignação, afirmando que “Os porto-riquenhos são pessoas incríveis e americanos incríveis”. Já a congressista republicana Maria Elvira Salazar repudiou o comentário racista de Tony Hinchcliffe, chamando Porto Rico de “ilha flutuante de lixo”.
Maria Elvira Salazar ressaltou que a retórica utilizada não condiz com os valores do Partido Republicano e destacou a bravura dos porto-riquenhos, mencionando a participação de mais de 48.000 soldados porto-riquenhos na Guerra do Vietnã.
A repercussão do discurso negativo alcançou até mesmo a igreja, com o arcebispo de San Juan, Roberto González Nieves, enviando uma carta solicitando um pedido de desculpas por parte de Donald Trump.