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Parlamento israelense proíbe operação da Unicef no país, acusando agência de ajuda de apoiar o Hamas.

Na última semana, uma decisão polêmica tomada pelo parlamento israelense tem gerado controvérsias e preocupações em relação à distribuição de suprimentos humanitários essenciais pela Unicef. A aprovação de uma lei que designa a agência como terrorista coloca em risco a vida de muitas crianças que dependem desses recursos para sobreviver.

Proibição de operação no país

A decisão do parlamento israelense vem após anos de críticas de Israel à UNRWA, que se intensificaram com o começo da guerra. A lei foi aprovada no Knesset por 87 votos a 9, o que representa uma maioria expressiva. Além disso, prevê a proibição de laços entre as autoridades israelenses e a agência, retirando imunidades legais do grupo.

O co-autor de um dos projetos comemorou as aprovações, afirmando que a medida representa um chamado por justiça e um chamado para despertar. Ele argumenta que a UNRWA não é uma agência de ajuda para refugiados, e sim uma agência de ajuda para o Hamas, sem apresentar provas concretas.

A lei de proibição foi aprovada por 92 votos favoráveis e 10 contrários, após um acalorado debate no parlamento israelense. Mesmo com objeções dos Estados Unidos e da ONU, a decisão foi tomada e impede que a agência conduza qualquer atividade em Israel, incluindo serviços essenciais como fornecimento de água e saneamento.

Com essa medida, a Unicef corre o risco de não conseguir distribuir vacinas, roupas de inverno, kits de higiene e kits de saúde, o que pode resultar em consequências graves para a saúde e bem-estar de milhares de crianças. A comunidade internacional tem expressado preocupação com o impacto negativo que essa decisão pode trazer, e espera que novas soluções sejam encontradas para garantir o acesso a esses suprimentos vitais.

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