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Empresária e influenciador conseguem habeas corpus e não comparecem à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas.

Na tarde desta terça-feira (29), a influenciadora Deolane Bezerra e o empresário Darwin Filho foram os grandes ausentes na reunião da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. Ambos obtiveram habeas corpus junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não serem obrigados a prestar depoimento perante a comissão.

O presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), manifestou sua decepção com as ausências e discordou da decisão do ministro do STF, André Mendonça, que tornou opcional a presença dos dois na CPI. Kajuru acredita que Deolane e Darwin estão profundamente envolvidos em práticas irregulares relacionadas às apostas.

Kajuru classificou a decisão de André Mendonça como uma “interferência política de um representante do Judiciário no Poder Legislativo”. Segundo o senador, se essa atitude se tornar recorrente, as CPIs perderão sua eficácia, tornando-se obsoletas.

O senador Carlos Portinho (PL-RJ) também criticou a postura do STF, alegando que a Corte está desrespeitando as prerrogativas parlamentares e impedindo o Senado de exercer uma de suas principais funções.

Deolane foi convocada por meio de requerimento do vice-presidente da CPI, senador Eduardo Girão (Novo-CE). Sua prisão recente em uma operação contra uma organização criminosa ligada às apostas ilegais e lavagem de dinheiro foi citada como motivo para a convocação.

Já Darwin Henrique da Silva Filho, diretor-executivo da casa de apostas Esportes da Sorte, foi convocado por solicitação de Kajuru, devido a indícios de práticas ilícitas apontadas durante a Operação Integration, que resultou na detenção de Deolane Bezerra.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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