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Brasil sediará COP30 em 2025 e mercado de carbono ganha destaque como tema fundamental no combate às mudanças climáticas.

Em 2025, o mercado de carbono terá grande destaque no Brasil, especialmente por sediar a COP30, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas. A COP30 está agendada para novembro, em Belém, e promete trazer discussões importantes sobre a transição energética e a redução das emissões de carbono.

Segundo Luiza Demôro, chefe global de transição energética na BloombergNEF, o Brasil possui potencial para se destacar como um dos maiores fornecedores do mercado de carbono a nível global. A sua influência no mercado e nos preços poderá ser significativa, conforme destacado durante um painel na Lide Brazil Conference, evento realizado por veículos renomados, como Folha e UOL, em Londres.

Para alcançar essa transição energética, será necessário investir em diversas tecnologias, desde as mais maduras, como as plantas eólicas e solares, até as mais recentes, como o hidrogênio. Claudio Oliveira, vice-presidente de relações institucionais da Cosan, ressaltou a importância de não criar competições desnecessárias, destacando a necessidade de parcerias entre o setor privado e as autoridades.

A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, enfatizou que a transição energética é uma oportunidade única para o Brasil, que possui condições ideais para o aproveitamento de energias limpas, como a eólica. Este cenário é crucial, uma vez que a meta do carbono zero, segundo Hélio Costa, ex-ministro das Comunicações, é essencial para garantir o futuro das regiões produtivas do país e do mundo.

O Brasil, de acordo com Cristiano Pinto da Costa, presidente da Shell Brasil, enfrentará um crescimento no consumo de energia e, por isso, será fundamental a diversificação das fontes energéticas. A transição energética acontecerá em ritmos diferentes pelo mundo, mas é imprescindível que todos os setores estejam alinhados nesse processo de descarbonização, inclusive a siderurgia brasileira, como destacou Thiago Toscano, presidente da Itaminas.

O evento foi mediado por Flávia Lima, da Folha, e Carlos Marques, do Lide Conteúdo, e reuniu importantes representantes do setor energético para discutir os desafios e oportunidades relacionados ao mercado de carbono e à transição energética no Brasil.

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