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Seminário Economia do Audiovisual e Interseccionalidades abre espaço para debate sobre o futuro da indústria cinematográfica brasileira.

A Secretaria do Audiovisual (SAV) do Ministério da Cultura iniciou, nessa segunda-feira (28), o Seminário Economia do Audiovisual e Interseccionalidades, evento que acontece na sede da Federação das Indústrias de São Paulo e na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Em pauta, a discussão sobre o Plano de Diretrizes e Metas do Audiovisual Brasileiro para o período de 2025 a 2034.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, estão entre os participantes do seminário, que conta com a presença de autoridades e personalidades do setor audiovisual. O objetivo do evento é analisar a atual situação da indústria audiovisual no Brasil e projetar maneiras de fortalecê-la nos próximos anos, tanto no âmbito nacional quanto internacional.

Durante o evento, a diretora-geral da Cinemateca Brasileira, Dora Mourão, destacou a importância da restauração de filmes como forma de preservar a memória audiovisual do país. Segundo ela, a restauração vai além da digitalização e envolve custos elevados, porém essenciais para a preservação do patrimônio cinematográfico nacional.

O diretor do Sindicato da Indústria Audiovisual de São Paulo, Paulo Roberto Schmidt, ressaltou os desafios enfrentados pelo setor, especialmente diante dos impactos da pandemia de Covid-19 e das questões envolvendo a regulamentação do streaming. Schmidt destacou a importância de simplificar os processos de produção audiovisual, visando fortalecer a indústria nacional.

Ricardo Capelli, presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial, enfatizou a qualidade dos produtos audiovisuais brasileiros e a importância estratégica da indústria criativa para a economia do país. Ele mencionou o sucesso do filme “DNA do Crime” na plataforma Netflix como exemplo da excelência da produção nacional.

Por fim, o seminário abordará temas relacionados à revisão do Plano de Diretrizes e Metas do setor, com foco em políticas afirmativas que considerem as interseccionalidades de gênero, raça, LGBTQIAPN+ e acessibilidade. As contribuições levantadas durante o evento serão avaliadas pelo Conselho Superior de Cinema, influenciando as futuras ações do setor audiovisual no Brasil.

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