
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, fez declarações polêmicas sobre possíveis influências do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas eleições municipais, especialmente no segundo turno em São Paulo.
Em entrevista a jornalistas no colégio Miguel Cervantes, local de votação do governador, Tarcísio afirmou que membros da facção criminosa estariam orientando familiares e apoiadores a votarem em Guilherme Boulos, do PSOL, para prefeito da capital paulista.
O mandatário foi questionado sobre um comunicado da Secretaria de Administração Penitenciária que detectou mensagens do PCC com instruções de voto em algumas cidades do estado. Ele destacou a importância do trabalho de inteligência e colaboração com o Tribunal Regional Eleitoral para coibir essas práticas ilegais.
Questionado sobre qual candidato seria o indicado pelo PCC em São Paulo, Tarcísio de Freitas mencionou o nome de Boulos. Ele enfatizou que houve uma mobilização policial intensa para garantir a segurança durante a votação.
O governador se mostrou otimista em relação ao resultado das eleições, ressaltando a vantagem apontada pelas pesquisas para o candidato que ele tem apoiado, Ricardo Nunes. Tarcísio reconheceu a dificuldade da campanha eleitoral de 2024, na qual atuou como apoiador, comparada à de 2022, quando concorreu ao governo.