Eleitores uruguaios vão às urnas para escolher presidente, senadores, deputados e votar em plebiscitos de reforma constitucional

A disputa pela presidência do Uruguai está entre três candidatos: Yamandú Orsi, representante do campo progressista; Álvaro Delgado, de centro-direita; e Andrés Ojeda, do Partido Colorado. De acordo com pesquisas de intenção de voto, Orsi, apoiado pelo ex-presidente José Pepe Mujica, lidera a preferência dos eleitores, seguido por Delgado, candidato da situação e ex-secretário da Presidência de Lacalle Pou.
As pesquisas indicam que nenhum candidato atingirá a maioria absoluta dos votos neste domingo. Nesse caso, os dois mais votados disputarão um segundo turno em 24 de novembro. Vale ressaltar que no Uruguai, assim como no Brasil, o voto é obrigatório.
Além da escolha do novo presidente, os uruguaios também elegerão 30 senadores e 99 deputados que comporão o Poder Legislativo nacional nos próximos cinco anos (2025-2030).
Os eleitores também serão chamados a se manifestar sobre duas propostas de alteração na Constituição uruguaia. Uma delas visa modificar um artigo relacionado à seguridade social, alterando as regras para aposentadoria. Caso a reforma seja aprovada, a idade mínima para aposentadoria voltará a ser de 60 anos, revogando a reforma previdenciária de 2023, que elevou a idade mínima para 65 anos. Além disso, os aposentados não poderão receber valor inferior ao salário mínimo nacional.
Outra proposta em votação permitirá que policiais realizem buscas em residências de suspeitos durante a noite, com autorização judicial. Atualmente, a Constituição uruguaia permite o ingresso em domicílios apenas com a autorização do proprietário durante a noite.