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Crocs: o calçado feio que virou sucesso no mercado de ações e desbanca grandes concorrentes como Nike e Apple.

Um calçado surpreendente: o sucesso das ações da Crocs

A Crocs, marca conhecida por seus calçados coloridos de espuma que são esteticamente polarizantes, teve um desempenho impressionante no mercado de ações nos últimos tempos. Em um cenário onde grandes empresas como Nike e empresas de tecnologia como Apple e Microsoft viram suas ações oscilarem, as ações da Crocs subiram incríveis 55% no último ano, demonstrando um crescimento acima da média.

Com um aumento significativo nas vendas, chegando a quase US$ 3,6 bilhões, a Crocs conquistou seu espaço mesmo durante a pandemia, quando muitas pessoas buscavam por calçados mais confortáveis para usar em casa. A empresa, que prevê fechar o ano com uma receita de US$ 4,1 bilhões, tem se destacado no mercado não só pelo conforto oferecido, mas também por sua estratégia de marketing inovadora.

O CEO Andrew Rees implementou mudanças na empresa, expandindo a clientela e buscando parcerias com artistas e marcas renomadas. Além disso, a presença forte nas redes sociais, o foco no comércio eletrônico e a venda de acessórios personalizáveis para os calçados contribuíram para o sucesso da Crocs.

Apesar do crescimento das ações, a Crocs ainda apresenta um preço atrativo, sendo negociada a apenas 10 vezes os lucros futuros. Comparativamente, outras empresas do ramo como Nike e Birkenstock possuem múltiplos muito mais altos. A aquisição da HeyDude, fabricante de calçados casuais, pode ser um fator para os descontos oferecidos, mas melhorias nessa marca também podem alavancar o valor das ações da Crocs.

Com uma dívida que tem sido reduzida e uma perspectiva de crescimento sólida, a Crocs se destaca como um caso de sucesso no mercado de calçados e acessórios. A empresa demonstra que é possível aliar conforto, moda e investimento lucrativo em um só produto. O futuro da Crocs parece promissor e continuaremos acompanhando de perto sua trajetória impressionante.

Publicado em 19 de outubro de 2022 por Jornalista Anônimo

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