Peñarol emite nota de repúdio contra PMERJ após atos de vandalismo no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro.
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Peñarol publica nota criticando a Polícia Militar do Rio de Janeiro
Após três dias dos atos de vandalismo e violência praticados pela torcida do Peñarol, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, o clube uruguaio publicou uma nota oficial criticando a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ).

Segundo o rival do Botafogo na Libertadores, houve problemas por conta do ponto de encontro estabelecido pela polícia e ocorreram “fatos repudiáveis” no Brasil. O clube saiu em defesa dos uruguaios que foram detidos e ainda estão presos.
Além disso, o Peñarol também afirmou que “tomará com firmeza e contundência todas as ações necessárias perante as autoridades do Brasil, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e as autoridades do futebol continental para denunciar todo o ocorrido e que apareçam os responsáveis”.
Os torcedores do Peñarol protagonizaram cenas de terror na praia do Recreio. Os uruguaios saquearam e destruíram quiosques. A briga generalizada afetou os banhistas e o trânsito na região. Mesas e cadeiras de plástico foram usadas como armas e escudos durante a briga. Uma moto e um ônibus foram incendiados.
Ao todo, a polícia do Rio de Janeiro deteve mais de 200 torcedores do Peñarol. Todos foram encaminhados para a Cidade da Polícia.