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Presidente do México descarta chamar violência de narcotraficantes de “terrorismo”
No dia 25 de setembro, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, declarou que não irá classificar como “terrorismo” a violência gerada por narcotraficantes no país. Essa declaração vem um dia após um carro-bomba deixar três policiais feridos e resultar na morte de 19 pessoas durante confrontos entre criminosos e forças de segurança.
No estado mexicano de Guerrero, dois policiais perderam a vida em um confronto armado com supostos criminosos, conforme confirmado pelo governo. Posteriormente, militares abateram 17 atiradores que os haviam atacado, segundo informou o secretário de Segurança, Omar García Harfuch.
Além disso, onze suspeitos foram detidos. García Harfuch destacou que esses grupos criminosos possuem um poder de fogo muito significativo, evidenciando a gravidade da situação.
A posição da presidente Sheinbaum em não utilizar o termo “terrorismo” para descrever os atos violentos dos narcotraficantes levanta discussões sobre a definição e classificação dessas ações, bem como sobre as estratégias de combate ao crime organizado no México.
Diante desse cenário, o país enfrenta desafios complexos relacionados à segurança pública e ao enfrentamento do tráfico de drogas, exigindo medidas enérgicas por parte das autoridades para garantir a proteção da população e a manutenção da ordem.