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Justiça não aceita laudo de fazenda avaliada em R$ 412 milhões por considerar valor “injusto e vil”

Laudo de avaliação de fazenda é contestado na justiça

O laudo oficial, que apontou que a fazenda valeria R$ 412 milhões, não foi aceito pela justiça porque “possui impropriedades que prejudicam o acolhimento do montante da indenização proposta a título de terra nua, não sendo possível sua aceitação ainda que parcial, uma vez que a propriedade não possui benfeitorias indenizáveis.”

A metodologia e os critérios adotados pelo ICMBio para sua feitura revelam-se absolutamente adequados e razoáveis para a espécie, haja vista a análise das características ambientais da área do Parque Nacional de Jericoacoara, dos aspectos socioeconômicos e turísticos da região, caracterização do solo do imóvel em apreço e sua localização, bem como a respectiva avaliação do imóvel.

O advogado da família, Marcellus Melo Silva, afirmou à coluna que vai recorrer por entender que o valor é injusto.

Temendo a repetição de uma nova escolha do valor proposto pelo ICMBio, o advogado pediu à Justiça para confecção de mais um laudo. “Nos pedimos que seja feita uma nova perícia e que o juiz não acate a avaliação do ICMBio para valorar o imóvel”, diz Silva.

O ICMBio indica que o metro quadrado da região valeria ínfimos VINTE E QUATRO CENTAVOS, um verdadeiro absurdo! Em lugar algum se consegue comprar terrenos à beira-mar, ao lado de dois dos maiores e mais cobiçados destinos turísticos do Estado a preço tão vil.

Vista do parque para a vila de Jeri (CE)
Vista do parque para a vila de Jeri (CE) – Imagem: André Luís Rocha/Unsplash

Em meio às alegações finais do processo da fazenda Junco 1, a discordância sobre o valor da fazenda continua sendo o centro das discussões judiciais. O embate entre o laudo oficial e a contestação da família torna o desfecho do caso ainda incerto.

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