
Laudo de avaliação de fazenda é contestado na justiça
O laudo oficial, que apontou que a fazenda valeria R$ 412 milhões, não foi aceito pela justiça porque “possui impropriedades que prejudicam o acolhimento do montante da indenização proposta a título de terra nua, não sendo possível sua aceitação ainda que parcial, uma vez que a propriedade não possui benfeitorias indenizáveis.”
A metodologia e os critérios adotados pelo ICMBio para sua feitura revelam-se absolutamente adequados e razoáveis para a espécie, haja vista a análise das características ambientais da área do Parque Nacional de Jericoacoara, dos aspectos socioeconômicos e turísticos da região, caracterização do solo do imóvel em apreço e sua localização, bem como a respectiva avaliação do imóvel.
O advogado da família, Marcellus Melo Silva, afirmou à coluna que vai recorrer por entender que o valor é injusto.
Temendo a repetição de uma nova escolha do valor proposto pelo ICMBio, o advogado pediu à Justiça para confecção de mais um laudo. “Nos pedimos que seja feita uma nova perícia e que o juiz não acate a avaliação do ICMBio para valorar o imóvel”, diz Silva.
O ICMBio indica que o metro quadrado da região valeria ínfimos VINTE E QUATRO CENTAVOS, um verdadeiro absurdo! Em lugar algum se consegue comprar terrenos à beira-mar, ao lado de dois dos maiores e mais cobiçados destinos turísticos do Estado a preço tão vil.

Em meio às alegações finais do processo da fazenda Junco 1, a discordância sobre o valor da fazenda continua sendo o centro das discussões judiciais. O embate entre o laudo oficial e a contestação da família torna o desfecho do caso ainda incerto.