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Desafios do PL pós-eleições municipais: Valdemar Costa Neto busca minimizar descontentamentos internos e enfrenta ala radical do partido.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, destacou como um dos desafios do partido após as eleições municipais, a necessidade de minimizar os descontentamentos internos. Segundo ele, a ala mais radical do partido, composta por políticos da “nova geração da direita”, não está disposta a fazer alianças com o chamado “centrão”.

‘Eu era um reacionário, um bobo’

Costa Neto admitiu que quando chegou à Câmara dos Deputados, em 1991, se considerava um reacionário de direita, assim como o presidente Jair Bolsonaro. No entanto, com o passar do tempo, ele afirma ter amadurecido politicamente e mudado suas visões. Para o presidente do PL, é fundamental desenvolver esse amadurecimento na política.

“Eu era um reacionário de direita, um bobo. Imagina quando eu vi o Aldo Rebelo, então. Depois, eu aprendi. Comecei a ver as coisas, que não era assim como eu pensava. E acabei votando no Aldo para presidente da Câmara. E foi um grande presidente. Grande cara. Aí eu aprendi. Fui aprendendo devagar essas coisas”, afirmou Costa Neto durante a entrevista.

Sobre a necessidade de trazer pessoas do centro para compor a direita, Valdemar ressaltou: “Tem que amadurecer. Por exemplo, eu tenho dificuldade em defender o pessoal do centro que nós queremos trazer para a direita. Mas, eu quero trazer do centro que defenda as pautas da direita. Tem gente assim até no PSB.”

Valdemar Costa Neto, presidente do PL em entrevista ao UOL

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