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Guerra no Oriente Médio pode aumentar volatilidade nos preços do petróleo, afirma presidente da Petrobras.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou, em um evento no Rio de Janeiro, que a guerra no Oriente Médio terá repercussões nos preços do petróleo. Prates ressaltou que um possível aumento nos derivados devido aos acontecimentos internacionais pode resultar em um reajuste nos preços dos combustíveis no Brasil, principalmente para gasolina e diesel.

No entanto, ele ressaltou que a política de preços da Petrobras, e do país como um todo, pode mitigar os efeitos dessas variações internacionais. Prates destacou que, nesse momento de guerra, é provável que ocorra um aumento na volatilidade dos preços do petróleo, com especulações intensas em relação a essas flutuações. Ele acredita que a política de preços atual, implementada pela Petrobras, tem se mostrado eficaz na redução desses impactos.

O presidente da Petrobras deixou claro que a empresa não está adotando medidas específicas de preparação para essa situação, uma vez que já opera de maneira adequada em relação às flutuações do mercado. Segundo Prates, a habilidade de acompanhar os preços, principalmente do diesel, e se ajustar a eles é o que a empresa vem fazendo e continuará fazendo. Caso seja necessário, a Petrobras realizará ajustes nos preços dos combustíveis.

Prates enfatizou que a questão da guerra não surgiu subitamente nesta segunda-feira, e que a Petrobras já está ciente dos possíveis desdobramentos dessa situação. A postura da empresa é de aguardar e monitorar os acontecimentos, sem tomar medidas além das que já estão sendo realizadas.

O presidente da Petrobras fez essas declarações durante sua participação em um evento organizado pela Câmara de Comércio Noruega e Brasil, em parceria com a Innovation Norway e o consulado geral da Noruega, no Rio de Janeiro. A discussão sobre os efeitos da guerra no mercado de petróleo foi um dos pontos abordados durante o encontro.

Portanto, a Petrobras está atenta aos desdobramentos da guerra no Oriente Médio e reconhece a possibilidade de um aumento na volatilidade dos preços do petróleo. No entanto, a empresa confia em sua política de preços atual para minimizar os impactos dessas variações e afirma que está preparada para realizar ajustes nos preços dos combustíveis, caso seja necessário.

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