Guerra no Oriente Médio pode aumentar volatilidade nos preços do petróleo, afirma presidente da Petrobras.

No entanto, ele ressaltou que a política de preços da Petrobras, e do país como um todo, pode mitigar os efeitos dessas variações internacionais. Prates destacou que, nesse momento de guerra, é provável que ocorra um aumento na volatilidade dos preços do petróleo, com especulações intensas em relação a essas flutuações. Ele acredita que a política de preços atual, implementada pela Petrobras, tem se mostrado eficaz na redução desses impactos.
O presidente da Petrobras deixou claro que a empresa não está adotando medidas específicas de preparação para essa situação, uma vez que já opera de maneira adequada em relação às flutuações do mercado. Segundo Prates, a habilidade de acompanhar os preços, principalmente do diesel, e se ajustar a eles é o que a empresa vem fazendo e continuará fazendo. Caso seja necessário, a Petrobras realizará ajustes nos preços dos combustíveis.
Prates enfatizou que a questão da guerra não surgiu subitamente nesta segunda-feira, e que a Petrobras já está ciente dos possíveis desdobramentos dessa situação. A postura da empresa é de aguardar e monitorar os acontecimentos, sem tomar medidas além das que já estão sendo realizadas.
O presidente da Petrobras fez essas declarações durante sua participação em um evento organizado pela Câmara de Comércio Noruega e Brasil, em parceria com a Innovation Norway e o consulado geral da Noruega, no Rio de Janeiro. A discussão sobre os efeitos da guerra no mercado de petróleo foi um dos pontos abordados durante o encontro.
Portanto, a Petrobras está atenta aos desdobramentos da guerra no Oriente Médio e reconhece a possibilidade de um aumento na volatilidade dos preços do petróleo. No entanto, a empresa confia em sua política de preços atual para minimizar os impactos dessas variações e afirma que está preparada para realizar ajustes nos preços dos combustíveis, caso seja necessário.