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Chiquinho Brazão acusado de mandante da morte de Marielle Franco é expulso de partido após escândalo com ligação a milícia.



Repercussão do vídeo de Canella cumprimentando Kim do Babi em área controlada pela milícia

Repercussão do vídeo de Canella cumprimentando Kim do Babi em área controlada pela milícia

A sigla ainda está tentando se distanciar do fato de Chiquinho Brazão (RJ), acusado de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco, pertencer aos seus quadros até ser expulso no rastro do escândalo.

O vídeo, ao qual a coluna teve acesso, mostra Canella cumprimentando Jefferson Damázio Luquette, conhecido como Kim do Babi, em uma escola de samba que fica em área controlada pela milícia, em junho deste ano.

Ao lado de Babi, outros homens, todos de camiseta preta, também são cumprimentados pelo candidato. O vídeo deixa claro que é Canella quem vai até eles, atendendo a um comando da vereadora Tati Ervite (PL), que o leva nessa direção. A vereadora postou a visita em suas redes sociais, mas não o trecho em que Canella cumprimenta Kim do Babi.

A coluna não localizou o contato de Canella neste domingo. Ao jornal O Globo, ele rechaçou qualquer ligação com a milícia e disse desconhecer Kim do Babi. Afirmou que um candidato vai a mil eventos e não vai pedir a ficha criminal para tirar foto.

Conforme O Globo, Kim do Babi foi preso em 2019, acusado de ser o braço direito do líder do grupo criminoso que atua no bairro do Babi. Foi solto em 2022 e até hoje precisa comparecer à Justiça. Entre 2014 e 2017, foi preso por homicídio.

O jornal O Globo informa ainda que, na mesma denúncia, o vereador Eduardo Araújo (PL) é mencionado como integrante do grupo. O vereador apoia a candidatura de Canella à prefeitura de Belford Roxo e tem participado de eventos ao lado dele.


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