Redução de ajuda humanitária em Gaza preocupa Estados Unidos e Israel em meio a negociações delicadas de resgate de reféns

Segundo informações dos Estados Unidos, Israel havia se comprometido, em março, a permitir a entrada de ajuda humanitária em grande quantidade na Faixa de Gaza. No entanto, dados recentes revelam que, em setembro, houve uma queda significativa nesse auxílio, com uma redução de 50% em relação aos meses anteriores. A situação se agrava, especialmente, no norte do território.

Na última terça-feira (22), a agência militar israelense encarregada de implementar a política civil nos territórios palestinos informou que facilitou a entrada de 237 caminhões de ajuda humanitária no norte de Gaza. Antes disso, essa região passou duas semanas sem receber qualquer carregamento.

Durante reunião a portas fechadas com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o secretário de Estado dos EUA, Blinken, discutiu a possibilidade de estabelecer uma “estrutura de governo para a Faixa de Gaza após o fim do conflito”. Blinken também mencionou a importância de aproveitar a oportunidade para acabar com a guerra na região.

Além disso, Blinken revelou que está trabalhando em um acordo reduzido que poderia resultar na libertação de reféns mantidos pelo Hamas. A proposta envolve a libertação de algumas pessoas em troca de um cessar-fogo de duas semanas.

Enquanto isso, a Casa Branca desenvolve um plano que representa a última tentativa de encontrar soluções para a questão. Amos Hochstein, enviado especial do presidente Joe Biden, também busca convencer Israel a cooperar, enquanto o secretário Blinken busca apoio no Líbano.

Plano de Blinken

De acordo com o portal Axios, o plano de Antony Blinken se baseia em ideias apresentadas por Israel e pelos Emirados Árabes Unidos (EAU), buscando uma abordagem colaborativa para resolver a crise em Gaza.

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