
Decisões do Ministro do Supremo Tribunal Federal
Recentemente, as decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli que anularam as condenações de Marcelo Odebrecht tiveram grande repercussão. Além disso, o acordo que o governo deve fechar com as empreiteiras da Lava Jato para revisão da forma de pagamento de suas multas também gerou debate. No entanto, apesar desses acontecimentos, a rotina do ex-presidente da construtora parece não ter sido alterada.
NOVELO
Dez anos após o início da operação, Marcelo Odebrecht ainda se encontra atado a um emaranhado de processos, respondendo atualmente a 40 deles. Sua rotina de trabalho consiste em acompanhar cada um desses processos minuciosamente a partir de um escritório montado no subsolo de sua residência em São Paulo.
FRONTEIRA
Embora as decisões de Toffoli tenham anulado exclusivamente as condenações e atos de Sergio Moro contra Marcelo Odebrecht, a situação do ex-presidente não foi completamente alterada. Todos os processos e atos de outros promotores, juízes e órgãos de fiscalização seguem intactos.
SEQUÊNCIA
Os processos enfrentados por Marcelo Odebrecht originam-se do acordo de delação premiada que ele firmou na Lava Jato e que foi mantido por Toffoli. São ações provenientes do Tribunal de Contas da União (TCU), da Receita Federal e também da Justiça Criminal da Bahia e do Distrito Federal.
CONTA ZERADA
Apesar de todas essas reviravoltas judiciais, Marcelo Odebrecht não viu uma grande diferença em sua situação de liberdade, pois ele já havia cumprido todas as penas a que foi condenado. Em 2016, Moro o condenou a 19 anos e 4 meses de prisão, mas após o acordo de colaboração, a pena foi reduzida para dez anos e depois para sete anos e meio, conforme determinado por Fachin. Marcelo Odebrecht cumpriu dois anos e meio em regime fechado, mais dois anos em regime fechado domiciliar e outros dois anos e meio em regime semiaberto, finalizando a pena no início de 2023.
FELIZ, ALEGRE E FORTE
Além das questões judiciais, a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, recentemente participou de uma cerimônia de outorga de título de doutora honoris causa da USP à cantora Marisa Monte. A cardiologista Ludhmila Hajjar, professora da instituição, também marcou presença. O reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior foi responsável por chancelar a entrega do título.