Disputa acirrada pelo voto dos homens negros pode influenciar resultado das eleições presidenciais nos EUA

Campanha Eleitoral nos Estados Unidos: Candidatos Buscam Votos de Homens Negros e Trabalhadores Desiludidos

No último domingo, a candidata Kamala Harris foi vista em missas, em uma tentativa de garantir os votos dos homens negros. Sinais de que esse eleitorado poderia migrar sua preferência fizeram com que a candidata mudasse sua estratégia, prometendo ampliar oportunidades à educação e acesso a empregos com melhores salários em seu governo.

De acordo com um levantamento do New York Times em parceria com o Siena College, Harris teria 70% dos votos dos homens negros. Em contrapartida, em 2020, os democratas acumularam 85% desses votos, mas Trump registrou um aumento de seis pontos percentuais de apoio entre os homens negros.

A insatisfação de trabalhadores, muitos deles brancos, também tem alimentado a campanha dos republicanos. A percepção de que o “sonho americano” já não é mais acessível é um dos pontos explorados por Trump, indo de encontro ao cenário que outrora simbolizava a possibilidade de mobilidade social.

Tanto Kamala Harris quanto Donald Trump estão concentrando seus esforços de campanha nos estados Michigan, Pennsylvania, Wisconsin e Nevada, onde a diferença nas pesquisas é menor que 2%. Nessas regiões, os trabalhadores de fábrica representam 20% do eleitorado, sendo fundamentais para o resultado das eleições.

Ambos os candidatos buscam convencer o eleitorado desiludido de que são seus projetos que trarão de volta a esperança de dias melhores, em meio a um cenário de incertezas e desafios para os americanos.

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