Arrecadação da União atinge recorde de R$ 203,17 bilhões em setembro, impulsionada pela atividade econômica crescente
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Esse desempenho também reflete o melhor resultado arrecadatório para o acumulado de janeiro a setembro, totalizando R$ 1,93 trilhão e um acréscimo de 9,68% em relação ao ano anterior, corrigido pelo IPCA.
De acordo com o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, o crescimento expressivo da arrecadação em setembro pode ser atribuído aos indicadores macroeconômicos e à atividade econômica do país.
Além disso, houve situações atípicas que contribuíram para os resultados positivos, como a prorrogação dos prazos para o recolhimento de tributos em municípios do Rio Grande do Sul afetados por enchentes, a reoneração das alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis e a tributação dos fundos exclusivos.
No acumulado do ano, a arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte – Rendimentos de Capital apresentou um crescimento de 18,71% em relação a 2023, chegando a R$ 100,93 bilhões. A atualização de bens e direitos no exterior também contribuiu para o aumento da arrecadação, somando R$ 7,67 bilhões.
A Receita Federal destacou ainda o crescimento na arrecadação do PIS/Pasep e da Cofins, que totalizaram R$ 45,68 bilhões em setembro, representando um aumento real de 18,95%. O IRPJ e a CSLL também apresentaram crescimento, atingindo R$ 28,01 bilhões no mês passado.
Os indicadores macroeconômicos, como o crescimento da venda de bens e serviços, da produção industrial e da massa salarial, também impactaram positivamente a arrecadação, demonstrando um cenário favorável para a economia do país.
Em um contexto de retomada econômica e de medidas fiscais eficientes, os resultados da arrecadação da União refletem uma perspectiva promissora para o cenário financeiro e tributário do Brasil.