Ministro do STF determina soltura de ex-assessor de Bolsonaro suspeito de trama golpista com restrições medium eletrônica

Câmara foi preso durante a Operação Tempus Veritatis, realizada no dia 8 de fevereiro pela Polícia Federal, sob a acusação de participar de ações preparatórias para um golpe de Estado. As investigações apontaram que ele teria monitorado o ministro Moraes, visando planejar a prisão do magistrado como parte do suposto plano golpista, em estreita coordenação com Jair Bolsonaro.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a favor da soltura de Câmara, alegando que o grupo criminoso investigado já havia sido desmantelado e que a libertação do coronel não representava uma ameaça às investigações em curso. A defesa de Câmara sempre negou qualquer envolvimento em atividades golpistas.
Além disso, o ministro Moraes também determinou a libertação do coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, acusado de omissão durante os ataques ocorridos em 8 de janeiro de 2023, quando a sede dos Três Poderes foi invadida e depredada. Com essa decisão, encerrou-se a prisão de todos os integrantes da antiga cúpula da PMDF envolvidos nos atos golpistas.
A Agência Brasil busca contato com a defesa de Câmara para obter mais informações sobre o caso e continuará acompanhando os desdobramentos dessa complexa situação jurídica.