
Escândalo político envolve presidente do PRTB e candidatos à prefeitura de São Paulo
O clima esquentou na reta final da campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo. A candidata Tabata trouxe à tona um áudio bombástico revelado pela Folha de S.Paulo, no qual o presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, menciona supostos vínculos com o PCC. Segundo o áudio, Avalanche faz menção a um indivíduo ligado à facção criminosa que estaria solto e atuando como “a voz abaixo”, referindo-se ao seu motorista.
Além disso, os ataques não pouparam os candidatos. O empresário Marçal lançou críticas pesadas, chamando Guilherme Boulos de “comedor de açúcar” e apontando que o candidato Nunes comanda “uma cidade m*rda”. Boulos não deixou barato e garantiu seu direito de resposta, revelando que a condenação de Marçal foi divulgada em suas redes sociais.
A gestão do atual prefeito, Nunes, também foi alvo de críticas durante o debate. Os oponentes questionaram a atuação na região da “cracolândia” e na área da saúde. A resposta de Nunes focou em eventos no autódromo de Interlagos, desviando do tema central da discussão.
Outro ponto de destaque foi a megaoperação realizada pelo Ministério Público e as polícias na “cracolândia”, resultando na prisão de guardas civis. A investigação mirou hotéis e ferros-velhos, com mandados de busca e apreensão.
De acordo com o último Datafolha divulgado, Nunes e Boulos estão tecnicamente empatados nas intenções de voto, com 23% e 22% respectivamente. Datena e Marçal aparecem com 14% cada. Em um possível segundo turno entre Nunes e Boulos, o atual prefeito leva vantagem com uma diferença de 13 pontos.