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Documentário revela áudios inéditos do Maníaco do Parque e desafia versão que culpabiliza vítimas de forma injusta.

A produção do documentário busca resgatar a memória das mulheres que foram vítimas, refletindo sobre o tratamento injusto que sempre receberam, como se tivessem culpa nos crimes.

Segundo Thais Nunes, jornalista responsável pela pesquisa do filme, ao entrar na casa de um dos pais das vítimas, ela se deparou com uma fita VHS guardada por 25 anos. Nessa fita, havia uma simulação da morte da filha, baseada na versão distorcida de Francisco, o Maníaco do Parque. A mulher foi retratada como alguém sedutora, envolvida em flertes.

“Nas palavras do pai, era doloroso ver sua filha sendo retratada como uma idiota, uma mulher fácil. Ouvir essas palavras foi emocionante e uma grande responsabilidade trazer isso para a tela”, relata Thais Nunes.

Áudios inéditos revelados

Apesar de muitas informações já conhecidas sobre o caso, Thais teve acesso a áudios inéditos de depoimentos de Francisco para a construção do documentário. Ela espera que essas revelações levem a uma reflexão sobre a possível soltura do criminoso.

A pesquisadora revela que Francisco reconhece que não tem condições de ser libertado. Ela enfatiza que ele não é o “Dom Juan do Brás” como a imprensa já o retratou, mas sim uma pessoa perversa, com transtornos graves e um grande manipulador.

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