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Prefeito eleito se pronuncia sobre denúncias de compra de votos: “Prática fere democracia e deve ser apurada”, diz nota oficial.


Em nota, o prefeito eleito disse que a prática da compra de votos fere a democracia e que “a compra de votos deve ser apurada”. Ele se colocou a disposição para esclarecimentos. O vice na sua chapa, Ronildo da Farmácia, negou compra de voto e disse que a campanha foi limpa.


Um eleitor relatou ao Fantástico que recebeu um carregamento de material de construção da campanha de Menezes. Contudo, de acordo com Danilo Santos, Menezes e seu vice foram até sua casa para convencê-lo no voto: “Falei que era 1.500 telhas, 20 sacos de cimento e a madeira da minha casa. Eles falaram para mim que se fosse só isso, já estava tudo comprado. Que no outro dia era para eu ir buscar lá no galpão”. Contudo, após não receber tudo que foi prometido, Santos não votou no candidato, e dois dias depois uma equipe de Menezes teria ido buscar as telhas que haviam sido entregues.


Outra eleitora disse que foi ameaçada de morte após não votar no candidato e em candidata a vereadora apoiada pelo prefeito. “Como eu não peguei o dinheiro, foi o meu marido que pegou, e eu postei nos meus ‘status’ dando apoio para a minha vereadora, me ameaçaram de morte, eu, meu marido e minhas filhas. Que se a gente não votasse neles, eles iam matar a gente”, relatou.


Após as denúncias, prefeito republicou postagens ironizando a reportagem da TV Globo. “É o prefeito mais famoso do Brasil”, publicou Menezes em seu Instagram.

Óculos espião


Em Ourilândia do Norte, no Pará, uma mesária suspeitou que eleitores estavam entrando com um mesmo óculos, de espessura grossa, na seção eleitoral. O óculos tinha uma microcâmera embutida e serviria para que eleitores comprovassem voto no candidato a reeleição Irmão Edivaldo (MDB).

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