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Brasileiros no Líbano recebem recomendação do Itamaraty para deixar país devido ao aumento da troca de mísseis com Israel.

A tensão entre Líbano e Israel atingiu um novo patamar no último final de semana, com o aumento da troca de mísseis entre os dois países. O Itamaraty, preocupado com a situação, recomendou que os brasileiros que vivem na região deixem o local e evitem viajar para o Líbano no momento.

A embaixada do Brasil em Beirute emitiu orientações aos cerca de 21 mil brasileiros que residem no país do Oriente Médio, aconselhando-os a sair do território até que a situação se normalize. A maior comunidade brasileira da região está sendo instruída a evitar a região sul, zonas fronteiriças e áreas consideradas perigosas, onde os ataques estão mais concentrados.

Além disso, o comunicado da embaixada reforçou a importância de seguir as instruções das autoridades locais, tomar medidas de precaução, evitar participar de manifestações e protestos, certificar-se de que o passaporte está válido pelos próximos seis meses e manter os dados de registro atualizados na representação brasileira.

O grupo Hezbollah e o exército israelense intensificaram os ataques na fronteira entre os dois países, com o Hezbollah lançando centenas de foguetes e drones contra Israel e este último respondendo com ataques aéreos ao Líbano. O conflito na fronteira teve início simultaneamente à guerra na Faixa de Gaza em outubro de 2023 e recentemente se intensificou após o assassinato do líder do Hezbollah, Fuad Shukr.

O governo brasileiro expressou sua preocupação com a escalada das tensões entre Líbano e Israel e pediu que todas as partes envolvidas exerçam máxima contenção para evitar a intensificação das hostilidades na região e a propagação do conflito para o restante do Oriente Médio. A situação continua sendo monitorada de perto pelas autoridades brasileiras.

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