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Drone ataca residência de Binyamin Netanyahu
Um drone foi lançado contra a casa de veraneio do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, na cidade de Cesareia (norte do país). O premiê não estava nos arredores e o ataque não deixou vítimas, disse o seu porta-voz.
“Um drone foi disparado contra a casa do primeiro-ministro em Cesareia. O primeiro-ministro e sua esposa não estavam presentes e não houve vítimas”, disse o comunicado.
Segundo informações dos militares israelenses, o drone foi lançado do Líbano e atingiu estruturas no norte do país. Além desse, outros dois drones que entraram no território israelense foram interceptados.
O ataque não foi reivindicado pelo grupo extremista Hezbollah, que está em conflito com Israel desde outubro.
Situação no Líbano e Faixa de Gaza
No Líbano, dois civis morreram em um ataque israelense que visou uma rodovia que liga Beirute ao norte do país. Em Gaza, o exército israelense continua sua ofensiva contra o grupo terrorista Hamas.
A Defesa Civil de Gaza reportou 33 mortes em um bombardeio lançado no acampamento de refugiados de Jabaliya. O Hamas confirmou a morte de seu líder, Yahya Sinwar, e prometeu continuar a guerra. O Irã e o Hezbollah também reiteraram seu compromisso com o conflito.
Netanyahu declarou que a morte de Sinwar marca “o começo do fim” da guerra em Gaza, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enxerga a oportunidade para buscar a paz no Oriente Médio.
Relações de poder na região
O Hezbollah afirmou ter lançado foguetes contra uma base militar em Haifa, enquanto o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, condenou a postura agressiva de Israel. Fidan ressaltou a importância de evitar a escalada do conflito na região.
Segundo Fidan, Netanyahu busca constantemente novos conflitos na região e o Irã está preparado para responder de forma legítima. Ele alertou que o risco de um conflito mais amplo não pode ser subestimado.
A possibilidade de uma guerra na região preocupa diversas nações, que buscam evitar um prolongamento do conflito. Ninguém, exceto o regime sionista, deseja uma escalada das hostilidades.
Com Reuters e AFP