Trump ameaça atacar Moscou para impedir invasão da Ucrânia por Putin, revela entrevista ao The Wall Street Journal.

Trump ameaça atacar Moscou para demover Putin de invasão à Ucrânia

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump revelou em entrevista ao The Wall Street Journal que ameaçou atacar Moscou para demover o presidente da Rússia, Vladimir Putin, de seus planos de invadir a Ucrânia. Trump não deu detalhes sobre quando essa ameaça teria sido feita, mas a declaração demonstra a postura pouco convencional que o republicano adota em relação à política externa.

Segundo Trump, ele teria dito a Putin: “Vladimir, se você for atrás da Ucrânia, eu vou te atacar com tanta força que você nem vai acreditar. Vou te atacar bem no meio de Moscou”. O ex-presidente ressaltou que não queria tomar essa atitude, mas considerou não ter outra escolha diante da situação.

Apesar da ameaça, Trump enfatizou que mantinha uma boa relação com Putin, chamando-o de amigo. Essas declarações ambíguas entre os dois líderes são frequentes, com trocas de elogios em público, às vezes com ironia. Um exemplo disso foi quando Putin afirmou que torcia pela vice-presidente Kamala Harris nas eleições, devido ao seu “riso contagiante”.

Estratégia polêmica

Crítico dos gastos dos EUA destinados à Ucrânia, Trump garante que, se eleito novamente, resolveria o conflito do país em apenas 24 horas. No entanto, especialistas apontam que isso implicaria concessões significativas à Rússia. O ex-presidente também demonstra simplicidade ao falar sobre um eventual bloqueio de Taiwan pela China, sugerindo uma solução baseada em tarifas e não em força militar.

Durante sua gestão, Trump protagonizou uma intensa guerra comercial com a China, impondo tarifas que afetaram os mercados globais. O republicano defende seu plano econômico baseado em tarifas e impostos mais baixos para atrair empresas e gerar empregos nos EUA.

Controvérsias

Além das questões geopolíticas, Trump também abordou a imigração, defendendo a entrada legal de pessoas nos Estados Unidos. O ex-presidente critica a imigração ilegal e afirma que os migrantes são enviados por seus países de origem, sem apresentar evidências concretas para essa afirmação.

Em suma, a entrevista de Trump ao The Wall Street Journal revela que, em caso de retorno à Casa Branca, o republicano mantém uma postura polêmica e agressiva em relação a assuntos internacionais, apostando em tarifas e ameaças para conduzir a política externa dos Estados Unidos.

Sair da versão mobile