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Emergência energética em Cuba devido a dificuldade na importação de combustível afeta população com apagões prolongados

O presidente Miguel Díaz-Canel anunciou algumas horas antes na rede social X que a ilha enfrenta uma “emergência energética” devido à dificuldade de importação do combustível para alimentar seu sistema de energia.

“O cenário complexo que atravessamos tem sua causa principal no acirramento da guerra econômica e da perseguição financeira e energética dos Estados Unidos, o que dificulta a importação de combustível e outros recursos necessários para essa indústria”, disse o presidente, em referência à intensificação das sanções de Washington contra a ilha.

A energia elétrica em Cuba é gerada por suas oito centrais termelétricas desgastadas, que em alguns casos apresentam avarias ou estão em manutenção, sete centrais flutuantes – que o governo aluga de empresas turcas – e grupos de geradores. A infraestrutura requer principalmente combustível para funcionar.

Na quinta-feira, Cuba registrou quase 50% de déficit na geração de eletricidade, um problema que provocou apagões de até 20 horas em apenas um dia em algumas províncias.

Lázaro Guerra, diretor-geral de eletricidade do Ministério de Energia e Minas, disse à TV estatal que em “todas as horas do dia” o déficit de energia elétrica seria de mais de 1.000 megavolts em “todas as horas do dia” e chegará a 1.678 durante a demanda máxima de 3.300 megavolts.

Os cubanos enfrentam há três meses os indesejados apagões, que se prolongam e se tornam cada vez mais frequentes, com um déficit em muitos dias de 30% na cobertura nacional.

Diante desse cenário preocupante, a população cubana sofre com a falta de energia elétrica que já se arrasta por meses. As dificuldades na importação de combustível para abastecer as centrais termelétricas e as centrais flutuantes alugadas são agravadas pelas sanções impostas pelos Estados Unidos, segundo o presidente Miguel Díaz-Canel.

A crise energética tem causado apagões de até 20 horas em um único dia em algumas províncias, impactando diretamente a rotina dos cidadãos. O déficit na geração de eletricidade chega a quase 50%, evidenciando a gravidade da situação.

Para o diretor-geral de eletricidade do Ministério de Energia e Minas, Lázaro Guerra, a demanda máxima de energia elétrica de 3.300 megavolts não está sendo atendida, com um déficit de mais de 1.000 megavolts em todos os momentos do dia. Essa instabilidade no fornecimento de energia tem gerado impactos negativos na vida cotidiana dos cubanos, que enfrentam um desafio diário para lidar com os apagões frequentes.

Diante desse contexto de emergência energética, medidas urgentes precisam ser tomadas para garantir o fornecimento adequado de eletricidade à população e às atividades econômicas do país. A situação em Cuba é um reflexo das tensões políticas e econômicas que afetam a região, evidenciando a necessidade de soluções sustentáveis e eficazes para superar os desafios atuais.

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