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“Mais uma vez, a campanha de Ricardo Nunes distorce fatos”, foi a resposta de Boulos. Segundo a campanha do deputado federal, boa parte das ações é relativa a vídeos publicados em agosto e setembro, e não no segundo turno, como divulgado por Nunes.
Em outro caso, Nunes ganhou direito de resposta, que deve ser publicado no Instagram de Boulos em até 48 horas. A acusação contra o prefeito foi feita em um vídeo já impugnado pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo). Um apoiador da campanha do PSOL, o investidor e diretor do Grupo Gaia João Pacífico, publicou no Instagram de Boulos que Nunes “não tem nenhum compromisso com o dinheiro público”.
“Observo que a imputação de uso da máquina pública na campanha eleitoral já foi considerada injuriosa”. Afirmou o juiz eleitoral Rodrigo Marzola Colombini —a Justiça considerou a reincidência da acusação como “excesso na crítica político-eleitoral”.
Boulos sustenta a acusação de que Nunes gastou dinheiro do município para fazer campanha em três episódios. “Essa ação trata de três casos documentados e denunciados: (1) Evento na Secretaria de Cultura em que servidores foram orientados a participarem da campanha de Nunes; (2) Fala do chefe de gabinete da Siurb, Eduardo Olivatto —ex-cunhado do chefe do PCC”, diz a campanha, em nota encaminhada ao UOL. “(3) Inauguração da UBS Parque Santo Antônio, em que o Secretário da Saúde fez discurso de campanha em favor do Nunes em evidente desvio de função.”
Campanha do PSOL afirma que tem sete liminares contra Nunes. “Até o momento, a campanha de Boulos entrou com 11 medidas cautelares para suspender decisões favoráveis ao candidato bolsonarista em primeira instância e, dessas, já obteve sete liminares.”